Basta ir a qualquer supermercado para ter uma noção da quantidade de papas de bebé que existem. Multiplicam-se nas prateleiras papinhas de várias marcas, diversos sabores e para diferentes idades. Por vezes, fica difícil escolher qual comprar e perde-se muito tempo e dinheiro até descobrir as iguarias favoritas dos mais novos. Há também quem acabe por confecionar papas mais naturais em casa, por uma questão de preço ou até por não querer dar comida industrializada aos miúdos, produzindo-as apenas com ingredientes controlados para satisfazer as necessidades dos filhos.
Foi precisamente assim que começou a história que lhe contamos agora. Há três anos, Cláudia Silva e Filipe Saraiva foram pais do pequeno Sebastião. Quando chegou a altura de o bebé começar a comer papas, o casal decidiu experimentar fazer uma versão caseira para dar ao filho, depois de experimentar algumas que existiam no mercado.
“Sempre nos deu muito gosto fazermos nós próprios as papinhas do Sebastião. Pareceu-nos naturalmente o melhor a fazer. Nós gostávamos de purés de fruta e acabámos por comparar os que fazíamos com os do mercado, que achámos que tinham um sabor mais neutro, mais desenxabido”, confessa Filipe à NiO. “Apercebemo-nos que a papinha que fazíamos era mais doce, mais também mais rica e tinha um gosto muito mais interessante”, conclui.
A verdade é que chegaram a uma receita que consideraram não só mais saudável, mas muito mais saborosa do que as que encontravam à venda. Mas faltava uma prova de fogo: saber a opinião do verdadeiro juiz deste caso, o filho. O veredicto foi positivo e a papa caseira passou no teste com distinção.